- Combinado! Vá, vou deixar-te, então a arrumar as tuas
coisinhas. – disse ele, depois de me dar um beijo na bochecha. O que me deixou
de certa forma envergonhada. Conheço-o à tão pouco tempo e sinto que posso
confiar nele, mas depois de tudo tenho de esperar e ter cuidado com aquilo que
faço e demonstro junto dele. Sei que
pode parecer estranho ou não, mas… E eu que pensava que tinha milhares de
amigos… No final só alguns é que ficaram e me apoiaram em tudo e sou-lhes grata
por tudo. Por toda a paciência e compreensão. – Kayla, quero que saibas que
podes ficar à vontade esta casa agora também é tua. – disse-me ele antes de
abandonar a divisão da casa onde nos encontrávamos, interrompendo os meus
pensamentos. – Penso que estarei à vontade, não nos primeiros dias, porque,
pronto! Mas não te preocupes que daqui a pouco tempo começo a destruir-te a
casa!- informei-o eu, soltando uma pequena gargalhada ao que ele respondeu da
mesma forma, deixando depois aquele que agora era o meu quarto. Bem, estava na
altura de arrumar os meus pertences. Quanto àquela conversa dos amigos, talvez
um dia te conte mais sobre isso.
-Vamos lá começar! –antes de começar a arrumar,
primeiro comecei por estudar os espaço para saber o que colocar aonde. Talvez pudesse
organizar as roupas nos armários pelas respetivas cores e estação do ano e …
Ah, quem quer saber? Como se isso importasse. De qualquer forma o tempo no
Reino Unido é imprevisível tanto pode estar frio e a chover como um bom dia de
sol, o aliás adoro. Bem, não é importante. Roupas nos armários e gavetas;
computador em cima de uma pequena secretária; alguns livros que já andava
desejosa de ler numa estante que se encontrava junto da secretária;… E
continuei a espalhar alguns objectos pelo quarto dando-lhe um pouco mais de
vida. Não era o meu quarto, na minha casa, mas era um quarto muito confortável
e depois de tudo no seu devido sítio ficou um quarto… do meu género? Sim, mais
ou menos. Era… do meu estilo. Que foi? Estive num voo de cerca de oito horas,
estou estafada, não funciono muito bem dos neurónios…
Depois de acabado, olhei para o relógio e vi que já tinha
passado uma hora. Bem, o tempo passa depressa. Ok, acho que a esta hora o Liam
já deveria dar “noticias”… Será que está tudo bem?- Sim? – tinham batido à
porta. Era o Liam. – Já acabas-te de arrumar?- perguntou-me. Ao que respondi um
sim. – Gostei do que fizeste com a decoração. – elogiou. Daí, seguiu-se um
silêncio um pouco estranho. Estava prestes a falar quando ele me pergunta se
não queria ir comer a um café ou algo do género. – Sim, claro. Mas o que é que
se passou?- então, ele não me estava a preparar uma refeição? – É que… Lembras-te
de te disser que não era assim tão bom na cozinha? Pois, eu queria exibir-me um
bocadinho e acabou mal… - não consegui evitar e ri-me um pouco. Mas era um riso
carinhoso, penso eu… Do género “Não faz mal! És mesmo tonto!”. Basicamente era
isso que estava a pensar nesse momento…
-Bem, estou cheia de fome. Acompanhas-me ao tal café?
-Sabes que não precisavas de ter feito nada... - disse-lhe eu. Já nos encontrávamos no café e felizmente ninguém me reconheceu.
-Claro que precisava. - disse-me depois de beber um pouco da Coca-Cola que tivera pedido. - Não correu muito bem... Infelizmente queimei a comida que te estava a fazer, mas pronto... Para a próxima corre bem, vais ver. Então, a torrada está boa?
-Yap. Juro-te, nunca uma torrada e um sumo de laranja me souberam tão bem. -respondi-lhe.
-Estavas mesmo com fome. Desculpa...
-Já te disse que não tens que pedir desculpa por nada. - e era verdade não tinha. - Conta-me sobre ti. Deves conhecer um pouco sobre mim, ou não, mas de qualquer forma eu gostava de te conhecer... melhor? - ele começou a falar e descobri que afinal ele não era de Londres mas sim de Wolverhampton, e que tivera vindo para a capital para estudar música. Parece que queria ser cantor. Conversa puxa conversa, e cada um de nós contava histórias um ao outro que se relatavam, parecidas. No regresso a casa, contou-me a sua história e fiquei surpreendida e não de uma boa forma. Uau! Agora ainda gostava mais dele... - Sabes Liam, aquilo que o Simon te disse, o ano passado, acerca de regressares dois anos mais tarde, faz isso...
-Achas que vale a pena?
-Eu ainda não te ouvi cantar, mas para teres chegado à fase a que chegaste deves cantar muito bem. Conheço o Simon e se ele te disse isso é porque sabia que dali a dois anos estarias pronto. Vais ver, quando te tornares conhecido internacionalmente as pessoas que te fizeram isso vão-se arrepender. Mas aviso-te já que não é nada fácil...- nada mesmo. E foi por isso que vim para Londres.
-Acredito que não seja... Deves sabe-lo melhor que eu. Conhecido internacionalmente, quem me dera consegui-lo. Estás a disser-me isso mas nem me ouviste cantar...
-Ah, gosto de ti. É o suficiente para que eu queira que isso aconteça.-ele soltou uma gargalhada, doce, e eu segui-lhe o exemplo.
-Fico contente por saber que gostas de mim. - disse-me, sorrindo.
-O que é que achas da política australiana?
-AH? O quê? - perguntou-me confuso, mas com tom de riso na voz.
-Não sei, acho que eles têm, até, uma boa funcionalidade política...
É mesmo isso Inês (agora tenho a mania de te chamar Inez, a culpa é da fic!), muda a conversa romântica para uma conversa política, que ajuda muito à situação embaraçosa :p acho que o capitulo está perfeito, não acredito que ainda estejas no capitulo 5, mas agora é de vez, certo? vais publicar mais regularmente, siiiiiiiiiiim? btw, tenho de saber mais sobre essa política australiana...well, publica rapido rapido rapido e peço-te para me avisares de novos capitulos porque eu sou uma parva que não sabe abrir outros blogs sem ser o dela, mas eu quero mesmo muito ler a tua fic *.* kisses and hugs from teddybears *.*
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